segunda-feira, 20 de junho de 2011

Arquiteto dá dicas de como escolher suas lâmpadas


Fluorescentes Compactas: Não queime seu investimento à toa

O arquiteto e especialista em iluminação Adelmo J. Santiago Ramos dá dicas importantes para a escolha correta de lâmpadas, especialmente as chamadas 'econômicas', alertando para o seu uso indevido

Quem não se lembra do ”Apagão” da energia elétrica iniciado em 2001?! Todos se viram na obrigação de “economizar” recursos naturais, dando preferência à utilização de lâmpadas econômicas ao invés das incandescentes, acusadas de esbanjadoras.
Se por um lado aquele gesto emergencial foi didático em vários aspectos, muitas pessoas passaram a substituir indiscriminadamente as velhas incandescentes pelas novas lâmpadas fluorescentes compactas , que nem sempre são as mais eficazes. “Além do seu valor mais elevado do que as lâmpadas convencionais, quando as fluorescentes compactas (formadas por lâmpada mais reator) por exemplo, queimam, você fica obrigado a descartar o conjunto, o que além de desperdiçar recursos naturais, de produção, de transporte, entre outros, ainda pode ser danoso ao meio ambiente e a sua saúde, pois, ao se quebrarem liberam vapor de mercúrio no ar” afirma o arquiteto Adelmo.

Até hoje, grande parte desses consumidores está efetivamente desperdiçando seu investimento ao adquirir e instalar este tipo de lâmpada em locais pouco recomendáveis.  Em duas situações típicas, quando essas fluorescentes (tanto compactas quanto convencionais) são utilizadas juntamente com sensores de presença, ou em ambientes de permanência curta - onde elas ficam acesas por apenas alguns segundos ou poucos minutos – sua vida útil cai drasticamente, o que significa desperdício flagrante. Elas fazem parte do grupo das “lâmpadas de descarga”, ativadas por meio de reatores, eletrodos, os quais se desgastam com o acionamento frequente.
Segundo Adelmo, o mais apropriado, no caso do uso de sensores de presença, ou em locais de pouca permanência ou acionamento intermitente, seria o uso das lâmpadas incandescentes convencionais (que por força da lei despedem-se em breve), ou outras também conectadas diretamente à tensão de rede (110~127V ou 220~240V), como as halógenas (tipo “palito”, por exemplo), PAR, “dicróicas” p/ tensão de rede, etc. Ou ainda as novas lâmpadas com a tecnologia dos LEDs. “Essas, além do ótimo custo/benefício e ganho tecnológico, vêm ampliando sua variedade e versatilidade, e podem ser uma alternativa melhor ainda”, conclui o especialista.

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