quinta-feira, 25 de março de 2010

Cansamos! queremos um mundo melhor! por Ana Fontes


Não é de hoje que as pessoas tem dificuldade em reconhecer o que o outro faz bem feito, muitas vezes porque não foi ele próprio que fez.
Quantas vezes não falamos,  porque eu não tive esta idéia? 
Quantas vezes não repreendemos nossos próprios filhos, mas esquecemos de reconhecer e elogiá-los quando fazem bem feito.
Quantas vezes você já ouviu dizer que os profissionais dão mais valor ao elogio, ao reconhecimento, algumas vezes mais até do que ao dinheiro. Pessoas que dizem trabalhar na empresa porque o líder é bacana reconhece o trabalho?
Com certeza todos já passaram por esta situação ou conhecem pessoas absolutamente apaixonadas pela empresa em que trabalham mas decidem sair porque nãos e acham valorizadas e reconnhecidas. Falta elogio!
Li num livro do Paulo Coelho para crianças ( O Gênio e as Rosas) que o mundo poderia ser representado por pessoas andando numa fila indiana carregando bolsas com os defeitos atrás e as qualidades a frente. Ou seja, você está sempre carregando consigo suas qualidades e está sempre olhando os defeitos dos outros, mas seus defeitos são vistos por quem anda atrás de você.
E porque nossa sociedade é tão avessa ao elogio? E tão mais receptiva a reclamação?

Porque uma reclamação contamina até 05 vezes mais do que um elogio?
Porque gostamos mais de ver coisas ruins, desgraças, fofocas do que gente sendo reconhecida?
Porque será que torcemos para o jacaré e não para o Tarzã?
Porque as maiores audiência da mídia são para grandes tragédias ou para grandes fofocas?

O que será que nos faz assim?
Queremos um mundo melhor mas gostamos de ver as desgraças?
Imagine um mundo onde o reconhecimento e o elogio fossem a motivação para que as pessoas continuassem a fazer o que fazem bem feito.
Afinal, tem muita gente que merece elogio e poderíamos construir uma lista sem fim de pessoas conhecidas e também muitos João,Marias, José, Joaquins ,que anonimamente fazem o nosso mundo ser diferente e merecedor de elogios.
Como dizia uma antiga propaganda, devemos repensar nossos conceitos.
Ana Fontes / Diretora
Cel. 11 8426-8009

sexta-feira, 12 de março de 2010

Participe da Hora do Planeta



Apague as luzes das 20h30 as 21h30 no dia 27 de março!

O mundo inteiro vai apagar as luzes e protestar contra o aquecimento global. Participar da Hora do Planeta é uma atitude fundamental e de interesse pela conservação do meio ambiente. 

Mas, até
27 de março, há muita coisa que nós podemos fazer para dar uma força ainda maior ao nosso movimento.

Divulgue a Hora do Planeta 2010:

 Acesse a página Divulgue a Hora do Planeta e baixe: wallpapers, banners, assinaturas de e-mail e outros materiais; Ajude o Brasil a ser um dos países com maior número de participantes na Hora do Planeta 2010: convide seus familiares a juntarem-se a 1 bilhão de pessoas;

 Entre na comunidade da Hora do Planeta 2010 no Orkut e Facebook e divulgue-a para seus amigos, coloque sempre o link www.horadoplaneta.org.br.

domingo, 7 de março de 2010

Mulher: Igual sendo sempre diferente !


Queria pensar numa homenagem diferente, que tocasse realmente o coração das mulheres, A alma feminina. Já que no dia Internacional da Mulher se vê muitas homenagens, muitas flores por aí, muitas frases bonitas e belas comemorações. Mas será que algumas dessas realmente tocam mesmo o coração das mulheres? O que seria capaz de tocar a alma de uma mulher a ponto dela nunca mais esquecê-la?  E a pergunta que não quer calar: Como homenagear todas elas num mesmo dia se elas já são tão complexas por natureza?
Eu acredito que todas as mulheres sabem da importância desse dia, e se orgulham dele, mas também acredito que o exagero não as toca. Que o “generalizar” não  sensibiliza, não faz  cada mulher se sentir homenageada. Distribuir flores,  bilhetinhos, fazer propagandas acabam generalizando e nivelando demais... afinal, o que não é segredo para ninguém é que, toda mulher gosta de se sentir única. Mesmo se for no dia em que “TODAS” merecem ser homenageadas. Não quero criar polêmicas e tirar a importância histórica dessa data, mas queria entender um pouco de como elas se sentem nesse dia.
A alma feminina é tão complexa quanto simples (quem pensa como uma mulher entende isso!)  Como explicar a alternância simultânea entre a dificuldade de escolher uma roupa para sair e a simplicidade em decidir o jantar? Ou de sorrir ao ver um cachorro brincando e a raiva súbita de presenciar uma injustiça? A tamanha desaprovação diante de uma malvadeza e a aprovação  instantânea de uma delicadeza? São tão sutis quanto berrantes, tão encantadoras quanto desconcertantes. Todas pensam iguais, mas cada uma de forma diferente. Podemos talvez compará-las as palavras, que por vezes podem nos ajudar e por outras, nos igualar. Quantas formas de dizer coisas iguais de formas diferentes:

A dieta que não consigo começar!
O livro que não consigo terminar!
Aquele beijo que não quero esquecer!
Aquelas palavras que não consigo lembrar!
Aquele dia que queria reviver!
Aquela noite que queria apagar!

Devem existir enúmeras outras provas de que todas as mulheres pensam iguais de formas diferentes e por isso que cada uma é única ao seu jeito, ao seu modo a cada gesto e pensamento. E dedico a todas elas, minhas palavras de agradecimento, porque sem elas, ou melhor, sem nós, nada faria sentido nesse universo. Nada teria graça sem a complexidade “brigando” com a simplicidade. Quem iria questionar o pensamento dos homens? Como eles iriam descobrir seus sentimentos, e como iriam viver sem nossos sábios “palpites”?..rsrsss.. É isso aí, acredito no bom humor nato de toda mulher e saibam que, com homenagem ou sem,  todo dia é  o dia da Mulher!

sábado, 6 de março de 2010

As mulheres que nos habitam

Quantas mulheres, existem dentro de uma mesma mulher? Quantas estrelas, cintilam na noite de um único céu? Quantos rios, desaguam num mesmo oceano? Quantos beijos, aguardam ansiosos, o naufrágio em uma única boca? São Marias, Joanas, Teresas. Cada qual, esconde os seus segredos, suas paixões, suas dúvidas, seus desejos. Rugas, brotadas pelo tempo que ainda insiste em disfarçar a sua essência. Na batalha pelo prazer, eis que surgem: guerreiras, invasoras, desveladas. Quantas delas, se perderam sem jamais terem sido notadas? Quantas, perderam seu brilho abafadas pela dor, pelos traumas, pelos desamores?! E quantas outras, ainda insistem em impor sua presença, ainda que percam a alma... Quantas mulheres ofuscam como estrelas? Quantas estrelas, guardam em si, uma Maria? Caminhos percorridos, tendo somente seu instinto como guia. Temores resguardados pela subtileza de um único verbo: Amar. Esperas, desvios, enganos, traições, pactos e implosões de desencontros. Mesmo em derrota, ainda lampeja a primazia de toda a sua existência: Apaixonarem-se.
Ah! Elas são bocas que não calam o desejo deste beijo. Num empurra-empurra de excelências, enroscam-se em seus membros, tropeçam em seus prazeres incontidos e absolutos, buscando ainda, o assalto primoroso desta peleja: Tornarem-se estrelas, no espectáculo do seu êxtase!



Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=19052#ixzz0hRKfsirT
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terça-feira, 2 de março de 2010

Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas


Pode ser que você já tenha visto essa história, mas vale a pena lê-la sempre!

Ana foi renovar a sua carta de condução.
Pediram-lhe para informar qual era a sua profissão. Ela hesitou, sem saber bem como se classificar.
"O que eu pergunto é se tem um trabalho", insistiu o funcionário.
" Claro que tenho um trabalho", exclamou Ana. "Sou mãe".
"Nós não consideramos 'mãe' um trabalho. Vou colocar Dona de casa", disse o funcionário friamente. Não voltei a lembrar-me desta história até ao dia em que me encontrei em situação idêntica... A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante. "Qual é a sua ocupação?" Perguntou. Não sei o que me fez dizer isto; as palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora: "Sou Doutora em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas."A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar para o ar e olhou-me como quem diz que não ouviu bem... Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas. Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
Posso perguntar", disse-me ela com novo interesse, "o que faz exatamente?"Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:"Desenvolvo um programa a longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa),.sou responsável por uma equipa (a minha família) e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda???), o grau de exigência é em nível de 14 horas por dia (para não dizer 24 horas). Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária que acabou de preencher o formulário, se levantou e pessoalmente foi abrir-me a porta.
Quando cheguei a casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: - uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 3, do andar de cima, pude ouvir o meu mais recente projeto (um bebê de seis meses), a testar uma nova tonalidade de voz.
Senti-me triunfante. Maternidade... que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas "Doutora-Sênior em Desenvolvimento Infantil e em Relações Humanas".
As bisavós: "Doutora- Executiva-Sênior".
E as tias: "Doutora - Assistente".
Mande isto às mães, avós, bisavós e tias que conheça.
Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras.Doutoras na Arte de fazer a vida melhor !!