quarta-feira, 20 de abril de 2011

Negócios, Network e Lazer

Dia 30 de abril, no Rede Mulher Empreendedora, em São Paulo. Conto com a participação de vocês!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

veja como usar corretamente seu Notebook - Utilidade Pública


Usar o equipamento de forma incorreta pode ocasionar má postura e graves problemas de saúde

notebook-no-coloSegundo dados da Organização Mundial de saúde (OMS), 85% da população mundial sofre de dores na coluna. O que muita gente não sabe é que o principal motivo que causa esta vilã conhecida comodor nas costas é a má postura.

Sabe-se que são muitos os fatores que podem levar uma pessoa a adquirir o hábito da má postura. Dentre os principais estão as atividades de vida diárias (AVDs), ou seja, a maneira de se sentar, de se deitar e dormir em colchões inadequados ao peso corpóreo, de carregar peso, dirigir um automóvel, a prática de atividade física inadequada, entre outros.

Mas, outra atividade tão corriqueira e inofensiva aos olhos das pessoas, que as tem levado a desenvolver a má postura é o uso incorreto do notebook. Nos dias atuais, cada vez mais pessoas optam por adquirir um micro-computador portátil em vez aos convencionais de mesa.

Dentre os benefícios de se ter um notebook está a facilidade em transportá-lo para onde quer que vá. Mas esses pequenos e funcionais equipamentos podem trazer um sério risco à saúde, quando não usados de maneira correta. E esse mau uso pode ter conseqüências graves e causar lesões por repetição, se o usuário não tiver cuidado. 
Dados do Conselho de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de São Paulo (Crefito-SP), mostra que os problemas por esforço repetitivo, que atacam punhos, cotovelos, ombros, pescoço e coluna, atingem até 80% dos usuários. 

 Veja algumas dicas do especialista para usar o notebook de forma confortável:
1)      Mantenha o topo da tela ao nível dos olhos e distante cerca de um comprimento de braço;
2)      A cabeça e o pescoço devem permanecer em posição reta, e ombros e braços relaxados;
3)      A região lombar (as costas) deve ficar apoiada no encosto da cadeira ou em um suporte para as costas;
4)      Mantenha o antebraço, punhos e mãos em linha reta (posição neutra do punho) em relação ao teclado e o cotovelo junto ao corpo;
5)      Deixe um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira. Mantenha ângulo igual ou superior a 90 graus para as dobras dos joelhos e do quadril;
6)      Os pés devem ficar apoiados no chão ou quando recomendado, usar o descanso;

sexta-feira, 1 de abril de 2011

SAIBA A DIFERENÇA ENTRE JORNALISTAS DE REDAÇÕES E DE ASSESSORES DE IMPRENSA


om as redações cada vez mais enxutas, muitos jornalistas da redação migraram para as assessorias de imprensa. Profissionais da área falam sobre as diferenças entre as duas atividades.

No Brasil, o curso de assessoria está inserido na graduaçao de jornalismo. Em grande parte dos países, o curso pertence ao relações públicas. 
 


Bem humorado, sorridente, de terno e gravata usando óculos preto. Foi assim que o ex-jogador Ronaldo, “Fenômeno”, apresentou-se no CQC – Custe O Que Custar, exibido pela TV Bandeirantes. O programa, que iniciou sua quarta temporada, levou para a telinha um Ronaldo mais descontraído, simpático, mesmo após o atleta ter se aposentado da carreira futebolística. Os 6 pontos obtidos no Ibope indicam que Ronaldo conseguiu cativar a audiência do público, mesmo depois de um longo período tempestuoso em sua carreira com ataques a jornalistas da própria Band, via twitter.
Casos como o de Ronaldo envolvem dois tipos de profissionais fortemente ligados à atuação na mídia e na formação da chamada opinião pública. De um lado, o jornalista das redações, que anseia levar aos seus públicos a notícia em primeira mão, com o conteúdo mais completo e principalmente, o “furo de reportagem”. Numa outra posição, fora das redações convencionais, existe o assessor de imprensa, responsável por transformar seus assessorados em fonte de informação e a prepará-los para se saírem bem nas entrevistas.
Para tornar mais claras as atividades das duas áreas, a jornalista Clarice Pereira, que atua em assessoria de imprensa e esclarece, que quando há algum fato relevante, digno de se tornar notícia, é o assessor de imprensa quem faz chegar a informação ao conhecimento dos veículos de comunicação. Também é sua função designar os porta-vozes para que os repórteres possam fazer suas matérias. “Quando, por exemplo, há um evento a ser contemplado pela mídia, o assessor prepara aqueles que irão se relacionar com os veículos de comunicação, por meio de entrevistas ou coletivas. Cabe a ele também convidar a imprensa para o evento, passar as informações necessárias para as equipes de reportagem, bem como receber os repórteres encarregados de cobrir o evento e facilitar-lhes o acesso às fontes”.
A profissional explica que entre as diferenças entre as duas atividades está o público-alvo de cada profissional. “Enquanto os profissionais da mídia trabalham com leitores ou espectadores em massa ou segmentado por interesses específicos, como tecnologia, economia, cultura, etc., o assessor de imprensa trabalha pensando no formador de opinião, ou seja, no jornalista dentro da redação. Por isso, tem que ser um canal de informação para os veículos de comunicação”.
De acordo com a profissional, o assessor de imprensa pode ser das áreas de relações públicas, marketing ou até de publicidade. Porém, se o cargo for ocupado por um jornalista, a atividade terá um cunho mais  jornalístico. “A apuração dos fatos, as propostas de pauta e a construção da notícia são atividades inerentes ao jornalismo”, alega.
Já para a jornalista Eloiza de Oliveira Frederico, professora da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) “faz sentido que a assessoria esteja associada à atividade de relações públicas como acontece em muitos países, mas no sentido da produção do conteúdo, o assessor faz um trabalho jornalístico”. 
Para ela, o jornalista de redação tem outra concepção ao trabalhar com a notícia. “Ele pensa na construção das matérias com certa sutileza, visando muitas vezes noticiar aquilo que ninguém sabia até então. Já o assessor tem uma visão mais estratégica e direcionada para os seus clientes”. 
Clarice Pereira afirma que o grau de confiabilidade nas informações das assessorias de imprensa aumentou nos anos 1990, com fim do regime militar. “Enquanto as assessorias ‘chapa branca’ sonegavam informações à imprensa, os censores cortavam todas as notícias desfavoráveis ao governo e os jornais publicavam receitas de bolo, a indústria automobilística, que foi a primeira a se valer do trabalho de assessores profissionais, ganhou um espaço grande na mídia naquele período”, relembra.